sábado, 28 de dezembro de 2013

Culinária do Sul - Os sabores dos nossos colonizadores

         Na região Sul do Brasil se encontra uma diversidade enorme em sua culinária, que tem como tradição a carne bovina, a cozinha típica do interior, a presença da culinária Italiana, traços da comida Alemã, e até Frutos do Mar (principalmente em Santa Catarina). Da mistura entre a comida indígena, portuguesa e espanhola e do homem do campo surge a chamada cozinha da Campanha e, com características mais urbana.
          Essa variedade ocorre devido a colonização dos europeus.  Mas sem dúvidas o que mais se destaca e caracteriza o Sul, é o bom e famoso churrasco com chimarrão. 

Fonte:

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Comidas do Norte são exóticas e tradicionais

 
A moqueca de pirarucu é um dos pratos típicos da região Norte.
Dentre as inúmeras manifestações culturais responsáveis pela formação da miscigenação do povo brasileiro, a culinária nacional, em especial, é inigualável quanto ao sabor, qualidade, beleza e variedade. Ela possui características bem variadas, porque tem como base a alimentação indígena, negra e europeia.

A culinária é a primeira manifestação da cultura de um povo, sendo a região Norte considerada original e autônoma, o que significa dizer que seus pratos não foram difundidos para as cozinhas de outras regiões do país e que, tampouco, receberam influência significativa externa. Principalmente, devido à dificuldade de exportar seus ingredientes perecíveis para outras partes do Brasil, o que dificultou o hábito de adquiri-los e consumi-los em outras regiões, os tornando também desconhecidos.

Todas as culinárias regionais são, em grande parte, feitas dos ingredientes locais e das circunstâncias que envolveram sua formação. Na região Norte, prevalece o modo de cozinhar dos índios, sendo, por isso, considerada como genuinamente brasileira. Apesar de ser constituída por sete estados, as comidas dessa região são, praticamente, determinadas pelos hábitos e costumes dos seus dois maiores estados: Amazonas e Pará.
A culinária regional aproveita os ingredientes locais, como o tucupi, caldo feito a base de mandioca.
Na cozinha amazonense tradicional existem, basicamente, três ingredientes locais que se destacam: os animais aquáticos, como peixes, jacarés e tartarugas; as aves que se alimentam de peixes; e farinha de mandioca.
Os amazonenses efetuam uma seleção radical nos peixes, classificando-os como liso ou de couro. No interior, abre-se uma exceção para o surubim, peixe de couro seco. Em Manaus, só se admite peixe de escamas e desprezam até o dourado, que é apreciado por todo o país. Trata-se de um tabu herdado dos índios que, por medo de doenças, recusavam-se a comer peixes lisos. Alguns exemplares de peixes de escamas consumidos no Amazonas são: tambaqui, pirarucu, tucunaré, jaraqui, matrinchã, pacu, curimatã, surubim, aracu, bodó, aruanã, tamuatá, traíra, piramutaba e piranha, além da pescada e da sardinha da Amazônia. Em Manaus, a preferência é pelo pirarucu.
O pato no tucupi é outro prato da cozinha do norte, temperado à base de tucupi, com folhas de alfavaca, chicória ou jambu.
Dos rios e lagos surgem os patos bravos, marrecões e marrecas, como marreca-caboclo, marreca-apaí, marreca toucinho e marreca-ananai. Come-se com arroz, e a caça dessas aves é livre. A farinha não é apenas um acompanhamento ou base, mas, sim, uma necessidade vital. O índio a consume misturada a outros alimentos, como, por exemplo, com manga amassada, abacate misturado com farinha e açúcar, além de ser acompanhamento de todos os pratos com peixes, sob a forma de pirões.
O tempero dos pratos concentra-se no uso de cebolinha, coentro, chicória e alfavaca, elementos básicos do paladar amazonense, utilizados nos peixes e nas carnes, incluindo-se o coentro e a salsa. As pimentas também são tipicas, só na Amazônia existem cerca de catorze tipos: a malagueta e a mata-frade são as mais fortes; a pimenta-rosa ou a pimenta Josefa possui uma cor roxa bem acentuada, mas a preferida é a pimenta-de-cheiro, de sabor suave e perfume delicado.

A cozinha paraense é a mais tradicional e legítima, e também pouco conhecida por muitos brasileiros. Exótica, suas bases foram criadas pelos indígenas em tempos imemoriais. Em Belém do Pará, existe uma infinidade de apelos culinários exóticos: tucupi, tacacá, maniçoba, açaí, pupunha, pirarucu, tracajá, cupuaçu ou bacuri.
Na maniçoba, um guisado de folhas de mandioca, a mão da cozinheira portuguesa andou colocando linguiça e paio.
O tacacá é o único prato, ou bebida, cuja consistência hesita entre o líquido e o sólido, que rivaliza, no Pará, com a popularidade do açaí. É produzido a partir da mandioca, transformada em dois produtos distintos, o tucupi e a goma ou polvilho. O tucupi sofre fervuras demoradas para se livrar do venenoso ácido cianídrico e, purificado, servirá de tempero para os conhecidos pato no tucupi, peixe no tucupi, camarão no tucupi, leitão no tucupi, entre outros. Poderá, ainda, ser misturado novamente com a goma, sendo que essa mistura, enriquecida com camarões, pimenta-de-cheiro, sal, alho e folhas de jambu, constitui o chamado tacacá.
Apesar de toda a autenticidade indígena, a cozinha do Pará mostra influências de fora. Na maniçoba, um guisado de folhas de mandioca, que leva três dias na fervura e é tão indígena quanto o arco e a flecha, a mão da cozinheira portuguesa andou colocando linguiça e paio. O pato no tucupi é temperado de véspera em vinha d’alhos, como não se fazia antigamente. Mas, é justamente com esses arranjos e misturas que a cozinha paraense vai-se tornando cada vez mais mestiça, mais brasileira, e mais nossa também.
Por: Patricia Tristão


Leia mais: http://www.cpt.com.br/cursos-gastronomia/artigos/comidas-norte-exoticas-tradicionais#ixzz2oeWZYPsD
Receita Vatapá do Pará
Receita de Vatapá do Pará

Na História tem Comida? Tem!

 
História da Culinária do Norte
 
 
No Norte do Brasil, muito antes do Descobrimento, os índios já se alimentavam de caça, peixe, raízes, sementes, folhas e frutos oriundos dos rios e matas locais. A gastronomia da Região, no entanto, apesar de ter sofrido uma forte influência portuguesa e africana, ao longo dos séculos, ainda se baseia na cultura indígena. Essa miscigenação não gerou somente danças, lendas,superstições, folguedos e demais manifestações culturais. A mistura racial deu margem ao uso de novos ingredientes, temperos, cheiros, sabores, segredos e modos de cozinhar bem distintos dos habituais, originando uma culinária bastante exótica.
 
Tanto os índios quanto os negros africanos que vieram como escravos consumiam pimentas em abundância. Os africanos comiam, também, frutos do mar, “galinha de Angola”, e sobras de carnes cozinhadas no feijão (que resultou na famosa feijoada). Tudo isso, com muito azeite de dendê.
 
Os portugueses, por sua vez, dominavam técnicas de agricultura e de criação de animais. Eles trouxeram galináceos, bovinos, suínos e caprinos, e ensinaram os nativos a cozinhar e conservar os alimentos em sal e açúcar, e a elaborar conservas (carnes e lingüiças salgadas e defumadas), queijos, doces, pudins, bolos, tortas, compotas e licores. Introduziram, inclusive, nos hábitos alimentares, o uso do azeite de oliva.
 
A despeito de todas as influências externas das demais culturas, os índios deixaram no país uma herança sui generis. Nas casas do Norte não faltam peças de origem indígena: urupema, pilão e vasos ou potes de água (de barro, casca de fruta, madeira ou casco de animal). Um dos pilares da alimentação dos índios continua sendo a mandioca - a maior contribuição indígena à culinária brasileira - com a qual preparam vários pratos, em particular o beiju, uma espécie de tapioca fina, ligada pelo glúten através da ação do calor.
 
De acordo com Lima (1999), há o “beiju-ticanga, feito com massa de mandioca mole e seca ao sol; o beijuaçu, redondo, feito da mesma massa que obeiju-ticanga, e cozido no forno; o beijucica, feito de massa de macaxeira, em grumos finos... O caribe é o beijuaçu posto de molho e reduzido a uma massa, a que se acrescenta mais água, morna ou fria, formando uma espécie de mingau, mais ou menos ralo, que se toma com água morna de manhã e com água fria, no jantar; o curadá, que é o beiju grande, espesso, feito de tapioca umedecida, de grumos maiores que o enrolado e levando castanha crua em pequenos fragmentos.” Segundo a pesquisadora, “faz-se ainda, de mandioca, uma comida indígena chamada macapatá: um bolo feito de massa de mandioca mole que, depois de espremida no tipiti, é amassada com banha de tartaruga e com pedaços de castanha crua, é espalmada em pequenas porções alongadas, envolvidas em folhas de bananeira, para serem assadas em rescaldo”.
 
Além do uso da mandioca, os indígenas cultivam e usam, também, em sua alimentação o milho e o aipim, extraem o palmito das palmeiras, pescam em rios e igarapés, e caçam nas matas.
 
Eles também produzem quya (pimentas secas ou piladas com farinha de mandioca), cauim (bebida fermentada feita com o caju, que é alucinógena), e consomem vários alimentos como o turu, um verme que vive dentro das raízes, nos mangues, e que podem ser considerados repugnantes para alguns e exóticos para outros. A ausência de tabus alimentares faz parte de sua estratégia de sobrevivência. Neste sentido, eles são compelidos a comer o que pescam, caçam, coletam ou cultivam.
 
Vale registrar que, muitas frutas existentes na época do Brasil-Colônia ou foram extintas, ou são, hoje, pouco conhecidas da população. Apenas as pessoas que habitam áreas de matas as conhecem. Por exemplo: guti, caiuia, pajurá, mundururu, bacupari, curuiri, mucujé, umari, amaitim, azamboa, penão, araticum, guapuronga, grumixama, entre outras.  
 
Com a migração de nordestinos para o Norte, por ocasião do Ciclo da Borracha, surgiram pratos que antes nunca tinham sido consumidos na Região, tais como bode assado, sarapatel de porco, buchada de bode, sarrabulho, pirão de frutos do mar e caldeirada de tucunaré. 
 
No cardápio do Norte é possível se escolher os seguintes pratos: paçoca (peixe ou carne pilada, misturada com farinha de mandioca); piracuí (ou “areia de peixe”), peixe torrado no forno e peneirado; moquém (carne ou peixe assado sobre brasas, embrulhado em folha de bananeira); tanajura frita; arabu (gema de ovo de tartaruga com farinha); abunã (ovo de tartaruga moquecado, antes de completar a gestação); mujanguê (mingau de gema de ovo de tartaruga e farinha de mandioca mole); moqueca de tucunaré; rabada ao tucupi; paxicá (picadinho de fígado de tartaruga, com sal, limão e pimenta malagueta); tambaqui na brasa; pirarucu no leite de castanha-do-pará; surubim na telha; tartarugada e farofa de ovo de tartaruga; juquitaia (condimento preparado à base de pimenta malagueta e sal); mutum e broto de palmeira guisados, com molho de tocari e pimenta do reino; macaco cozido com banana, ou assado no espeto ou no forno; cobra, lagarto e jacaré fritos, assados ou refogados, com bastante pimenta; colibri assado no espeto; rabo de jacaré grelhado; gambá refogado e jacu assado.
 
pupunhaNo que diz respeito às sobremesas, foi marcante a influência portuguesa que associou o açúcar às frutas da Região - açaí, cupuaçu, guaraná, maná cubiu, piqui, pupunha, murici -, e transformou-as em exóticos sucos, sorvetes, pudins, doces, bolos, mousses e compotas.

domingo, 22 de dezembro de 2013

PIAUÍ: UMA VARIEDADE DE SABORES



         A culinária piauiense é muito rica em variedades e sabores. A comida típica do Piauí é o resultado da soma de culturas que formam a nossa história: índios, africanos e portugueses. A panelada é um Cozido das vísceras do boi, herança da cultura portuguesa. Deve ser ritualmente limpo na água de limão e as tripas viradas com um pequeno pau de marmeleiro, comumente chamado de pau-de-virar-tripa. É servido com pirão escaldado, feito do próprio caldo ou arroz branco. 
É um prato de sabor e cheiro forte mas que bem preparado é muito gostosa, ai vai a receita:
 


INGREDIENTES:
2 colheres de sopa de azeite,2 cebolas picadas,6 dentes de alho amassados,1 pimentão picado,2 tomates picados,2 folhas de louro,1\2 kg de bucho de boi, 1\2 kg de tripa de boi, Sal, pimenta-do-reino e colorau a gosto,Cheiro-verde picado e pimenta-de-cheiro a gosto

PREPARO: Corte o bucho em pedaços e as tripas em anéis de dois dedos de largura. Lave bem e tempere com um pouco de sal. Leve ao fogo numa panela com água e folhas de louro e cozinhe até começar a amolecer. Apague o fogo, deixe esfriar e retire a gordura que se acumula por cima do caldo, desprezando todo o liquido do cozimento.Tempere então com a metade do alho, o sal, a pimenta-do-reino e o colorau. Numa panela, aqueça o azeite e doure as cebolas. Coloque o restante do alho, o pimentão e depois os tomates. Acrescente a lingüiça calabresa (opcional) em rodelas e água o suficiente para cozinhar. Misture o cheiro-verde e sirva.

SERGIPE: HERANÇAS, TRADIÇÕES E SABORES



Sarapatel
Beiju de Tapioca

        A formação cultural de Sergipe gerou uma diversificada culinária, marcada, no entanto, por singulares diferenças. Como aconteceu em todo o Nordeste, a comida típica recebeu influência de negros, brancos e índios. Todas essas influências contribuem para que a cozinha sergipana seja saborosa, rústica, perfumada, simples, e que traga a marca do passado em seus ingredientes.
E a variedade é grande. Enquanto os doces e guloseimas foram trazidos pelos portugueses, os índios contribuíram com o hábito de comer raízes, como a macaxeira e o inhame. Os negros, por sua vez, comiam a carne seca e aquelas partes menos nobres que deram origem a pratos bastante apreciados por aqui: o sarapatel (nas versões de porco, boi e frango), a rabada e a feijoada, que em Sergipe é preparada com bastante verdura. Estes enriqueceram as receitas que conheciam com ingredientes que a natureza local oferecia.
Torta de macaxeira com charque

MARANHÃO: UM SABOR ESPECIAL

Arroz de Toucinho


Foi o primeiro estado a cultivar uma das comidas mais presentes na cozinha do brasileiro, o arroz, trazido pelos europeus em 1745. Com o passar do tempo, foram feitas muitas plantações no estado, e logo o Maranhão estava exportando arroz para a Europa. Devido a a presença do alimento, muitos pratos maranhenses foram criados à base de arroz. 

Alguns exemplos são o arroz de toucinho, arroz de jaçanã, arroz de camarão e vinagreira, e o mais famoso deles, o arroz-de-cuxá. O Maranhão também é um grande produtor de mandioca, fazendo com que esse alimento seja base para farofas, paçocas, pirões, mingaus, tiquaras e chibés.

PARAÍBA: SABORES DIVERSIFICADOS

Baião-de-dois


Nas comidas consumidas no litoral, podemos encontrar peixes, caranguejos, camarões e lagostas, tudo ao molho, feito com coco ou tomate. No interior do estado são servidos a carne de sol e a galinha cabidela. Os pratos paraibanos vão muito bem acompanhados do tradicional baião-de-dois. Entre as frutas, temos a seriguela, sapoti, manga, imbu, cajarana, e a mais famosa, o caju. Sem falar que são ótimas opções para o preparo de sucos, muito apreciados no litoral.

RIO GRANDE DO NORTE: MISTURA DE SABORES


Ensopado de Ostras


         Como vimos no caso dos outros estados, ao misturar muitas culturas diferentes em um mesmo local, o resultado só pode ser uma gastronomia muito rica. Os índios foram os mais influentes na culinária potiguar, pois eles se alimentavam basicamente de frutos do mar. 

Então, não é de se estranhar a presença constante de pratos como caranguejadas, peixe frito, ensopado de ostras, e camarão ao coco nos restaurantes litorâneos. Entre as frutas mais apreciadas estão a pitomba, pitanga, jaca, carambolá, seriguela, cajá, jabuticaba, pinha, entre tantas outras.

PERNAMBUCO: SABORES INESQUECÍVEIS

           Chambaril, Sarapatel, buchada, mão-de-vaca, peixada pernambucana, macaxeira com charque. Esses são apenas alguns dos deliciosos pratos desta encantadora cultura pernambucana. Assim como a cozinha, a confeitaria não poderia ser diferente, e temos delícias como o cartola, bolo de rolo, bolo leão. Para o café da manhã, é recomendável o cuscuz de milho ou mandioca, batata doce, angu, coalhadaA culinária pernambucana é tão rica que o sociólogo Gilberto Freyre  num de seus livros deu a mesma grande destaque, mesclando algumas receitas mais famosas e suas histórias.


Peixada Pernambucana:
Postas grossas de peixe, cozidas junto aos legumes, acompanhadas de pirão feito com o caldo do cozimento. Os bons restaurantes de culinária regional não deixam de ter este prato em seu cardápio.
  • 2 postas grandes de peixe (cavala ou pescada branca)
  • 1 cenoura cortada em quatro
  • 1 chuchu pequeno cortado em quatro
  • 2 batatas cortadas ao meio
    Peixada Pernambucana
  • 1 pimentão em rodelas grossas
  • 2 cebolas em rodelas grossas
  • 2 tomates em rodelas grossas
  • Coentro picado
  • Azeite de oliva
  • Sal e pimenta a gosto
  • Farinha de mandioca
  • 2 ovos cozidos partidos ao meio
Em um panela larga arrume metade de todos os legumes. Coloque por cima as postas do peixe. Tempere com sal, pimenta, bastante coentro picado e regue com azeite. Faça outra camada com o restante dos legumes, tempere novamente com sal, pimenta, coentro e azeite. Leve ao fogo baixo com a panela tampada e cozinhe por aproximadamente 20 minutos. Arrume os legumes, o peixe e os ovos cozidos em uma travessa aquecida e reserve.
Com o caldo que ficou na panela faça um pirão despejando lentamente a farinha até dar o ponto de um mingau grosso, mexendo sempre até levantar fervura. Sirva imediatamente junto com a peixada e arroz branco.

CULINÁRIA CEARENSE: TEMPEROS,CORES E SABORES

    Sendo encontrado em todo extremo litorâneo do estado, os frutos do mar são a base para a gastronomia cearense. Nos restaurantes podemos encontrar pratos feitos com siri, camarão, caranguejo e ostra, que combinados ou não, atraem os turistas. 

As comidas do ceará também são compostas por alimentos como a paçoca, a carne de sol, a macaxeira e o baião-de-dois. As tapiocas, preparadas com goma e coco ralado, são encontradas nas casas de farinha, assim com o grude e a rosca de goma.

TAPIOCA

CULINÁRIA BAIANA: MISTURA DELICIOSA DE SABORES




    Muito apreciada em todos os cantos do Brasil, a gastronomia baiana possui fortes influencias africanas em seus ingredientes. 
O sabor é forte, devido à diversidade de temperos como a pimenta malagueta. A cozinha baiana Apresenta-se como um caldeirão de sabores oriundos de muitos povos, como os portugueses, índios, e os já mencionados, africanos. 

Com um vasto cardápio, a Bahia oferece aos turistas delícias como o caruru, o acarajé, o bobó e o mungunzá. A comida baiana mais apreciada, o acarajé, é vendido pelas famosas baianas em quiosques nas ruas de todas as cidades do estado. O acarajé trata-se de um bolinho salgado feito com feijão pradinho, e frito em óleo de dendê.


Bobó de Camarão:

Ingredientes:
Creme de aipim
. 1 kg de cebolas picadas
. 1 kg de tomates maduros e firmes picados
. 2 pimentões verdes picados
. 4 colheres (sopa) de coentro picado
. 1 kg de aipim descascado
. 2 xícaras (chá) de azeite
. 1 l de leite de coco
Ensopado de camarão
. 2 kg de camarões grandes, sem casca e limpos
. 1 dente de alho picado
. 1 colher (sopa) de sal
. 2 colheres (sopa) de coentro picado
. 3 tomates maduros e firmes picados
. 3 cebolas picadas
. 1 pimentão verde picado
. ½ xícara (chá) de azeite
. 1 l de leite de coco
. 2 colheres (sopa) de azeite-de-dendê
Modo de preparo
Primeiro, faça o creme: misture os temperos (cebola, tomate, pimentão e coentro) com o aipim processado. Leve ao fogo alto e adicione o azeite de oliva e o leite de coco, mexendo sempre para não colar no fundo da panela. Cozinhe por 10 minutos, sem parar de mexer, até soltar do fundo. Retire do fogo e reserve. Faça o ensopado: em uma panela funda, coloque os camarões, o alho, o sal, o coentro, os tomates, as cebolas, o pimentão e o azeite de oliva e leve ao fogo. Adicione o leite de coco aos poucos. Deixe cozinhando em fogo alto por 5 minutos e sem parar de mexer. Junte o creme de aipim e deixe cozinhar mais 5 minutos, misturando bem. Antes de tirar do fogo, acrescente o azeite-de-dendê e mexa. Sirva bem quente, com arroz branco.






ALAGOAS: SABOR SEM IGUAL



                    Os alimentos mais consumidos  são aqueles herdados dos povos indígenas e africanos, iguarias como batata doce, tapioca, carne de sol, inhame, massa puba, arroz doce, macaxeira com carne de sol, mungunzá, pamonha, canjica etc. Também se encontra  os frutos do mar na composição de seus pratos. 


Os pratos mais saboreados são Peixada com Pirão, Fritada de Siri, e Maçunim. Tudo isso regado a um molho especial de pimenta e leite de coco. E não podemos esquecer das frutas tropicais, ótimas para o preparo de sucos: banana, pitanga, sapoti, pinha, abacaxi, manga, graviola, acerola, caju, etc.

Peixada com pirão e ovos.
Fritada de Siri

NUANCES DE SABORES NORDESTINO

     A moqueca é um prato muito consumido no nordeste, mas o modo de preparo é diferente em cada estado da região. Embora não fuja muito ao peixe cozido com pimentão, tomate e coentro, contudo sofre algumas alterações em cada estado da região nordestina. Em Pernambuco o peixe é passado na farinha de mandioca e depois cozido, no que resulta numa espécie de pirão, já na Bahia leva o dendê, o que não ocorre em nenhum outro estado da região. Já em Sergipe é feito com leite de cocô preparado artesanalmente.Hum! Qual será o melhor? Só experimentando todos.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

CULINARIA DO SUDESTE - VIRADO A PAULISTA

Virado à Paulista

Quem é paulista sabe que segunda-feira é dia de Virado à Paulista. O prato é uma mistura vinda dos bandeirantes e consiste em arroz, couve refogada, banana à milanesa, linguiça, torresmo e tutu. Para o historiador Caloca Fernandes, autor de ‘Viagem Gastronômica Através do Brasil’, antes a receita poderia ser apenas feijão e farinha de mandioca misturados a uma carne de caça, mas deu origem a essa popular pedidados paulistas. Não se sabe ao certo o motivo de atualmente o prato ter um dia certo para ser consumido,mas casas de São Paulo não ousam questionar essa cultura.

CULINÁRIA DO SUDESTE - O PÃO DE QUEIJO

O Pão de Queijo
Não poderíamos falar de algo mais mineiro e que começou em Minas Gerais do que o Pão de Queijo. É um pãozinho especial e que traz muito orgulho aos seus conterrâneos. É uma receita que perfuma o ambiente quando sai quentinho do forno. A essência da cozinha mineira é o ar simples e caprichado que dá um ótimo aspecto e sabor a tudo que fazem. É fruto da história estratégica que Minas ocupa no início do Brasil e também o legado que nos deixaram escravos, bandeirantes e índios.
Existem diversas marcas que o "patentearam", mas parece que é possível reproduzi-la seguindo os passos abaixo. Vamos ver?
Ingredientes:

  • 500 g de polvilho azedo
  • 1 copo americano de água
  • 1 copo americano de leite
  • 1/2 xícara de óleo
  • 2 ovo
  • 100 g de queijo parmesão ralado
  • sal a gosto
Modo de fazer:
  1. em uma panela ferva a água, leite, óleo e o sal e escalde o polvilho, quando conseguir sove, quando a massa estiver morna acrescente o queijo parmesão e os ovos, amasse novamente
  2. coloque na forma com auxilio de uma colher, ou se preferir modele com cuidado, deixe um espaço entre os pães de queijo, pois ele vai crescer enquanto assa
  3. asse até que eles fiquem dourados
Bom Apetite!

CULINÁRIA DO SUDESTE - A MOQUECA CAPIXABA

Culinária Capixaba
A Moqueca Capixaba
A Moqueca Capixaba é um prato típico do Estado do
Espírito Santo preparado de maneira muito especial
saborosa em panelas de barro. A panela de barro, é
um utensílio fabricado há 400 anos de maneira
artesanal que gera emprego e renda nessa região.
Começou sendo produzida por índios e mudou muito
pouco na sua técnica de produção através dos
tempos. A Moqueca é uma das maiores expressões da
cultura do Sudeste e do Brasil sendo um prato
conhecido dentro e fora do país. As autênticas
Moqueca Capixaba (receita) e Torta Capixaba
(receita), dois pratos típicos regionais, somente
são servidos nas panelas de barro por tradição.
A receita de Moqueca Capixaba consiste de Peixe,
Pirão e Mollho.
Vamos conhecêla abaixo:
RECEITA DE MUQUECA CAPIXABA
Ingredientes:
1,5kg de peixe fresco (robalo, badejo, papa-terra,
ou namorado);
3 maços de coentro;
3 maços de cebolinha verde;
2 cebolas brancas (pequenas);
3 dentes de alho;
4 tomates;
3 limões;
azeite de oliva;
sementes de urucum;
pimenta-malagueta;
óleo de soja ou algodão;
sal fino.
Modo de fazer:
Limpe bem o peixe, corte-o em postas de 5cm de
largura, lave-o com limão e deixe-o em uma vasilha
com água de sal fraca. Separe a cabeça para preparo
do pirão.
Soque juntos o alho e o sal.
Em uma panela de barro (grande), coloque um pouco
de óleo de soja ou de algodão (duas colheres) e
azeite de oliva (uma colher) e adicione a massa
obtida no socador, passando-a no fundo do
recipiente.
Retire as postas de peixe da vasilha com água e
sal. Vire as postas de um lado para outro na
panela, arrumando de modo que não fiquem umas por
cima das outras.
Corte o coentro, o tomate e a cebola e os coloquem,
nesta ordem, por cima das postas de peixe que estão
na panela. Regue com azeite e suco de limão.
À parte, frite, em um pouco de óleo quente, uma
colher (sopa) de sementes de urucum. Depois de
fritas, retire-as. Na hora de levar ao fogo para
cozinhar, despeje um pouco desse óleo por cima do
peixe para dar cor. Quando começar a abrir a
fervura, verifique o sal. Não ponha água, não vire
as postas e cozinhe com a panela bem tampada.
Verifique o paladar do sal e do limão. Deixe no
fogo forte por 20 a 25 minutos. Balance de vez em
quando a panela com o auxílio de um pedaço de pano
grosso para que as postas de peixe não agarrem no
fundo. Quando for à mesa, salpique coentro
picadinho.
Como complementos da moqueca capixaba são
indispensáveis o arroz branco, o pirão e o molho.
Pirão
Use os mesmos temperos da moqueca, reduzindo-os à
metade. Aproveite a cabeça do peixe ou uma das
postas, previamente separada para esse fim. Proceda
da mesma forma, desta vez adicionando de três a
quatro copos de água ao peixe.
Quando estiver cozido, escorra e o desfie. Junte o
peixe ao caldo novamente, deixe ferver e, quando
estiver no ponto máximo de fervura, vá jogando a
farinha de mandioca lentamente para não embolar,
mexendo aos poucos com um garfo. Pronto o pirão,
corte o coentro e o espalhe por cima antes de
servir.
Molho
Amasse seis pimentas malaguetas no suco de dois
limões e três colheres de vinagre de boa categoria.
Corte uma cebola em fatias bem finas, fazendo o
mesmo com o coentro e as cebolinhas. Misture tudo à
medida que for regando com o azeite. Se o molho
ficar muito picante, coloque um pouco de água.
Bom apetite!

CULINÁRIA DO SUDESTE - O FILÉ OSVALDO ARANHA

File a Osvaldo Aranha
Em homenagem ao diplomata brasileiro Osvaldo Aranha, o prato foi criado e recebeu seu nome entre as décadas de 1930 e 1940. Ele costumava almoçar no restaurante Cosmopolita, cujo apelido era "Senadinho" na Lapa, Rio de Janeiro, local de concentração de políticos na época.
Osvaldo Aranha também pedia o mesmo prato no Café Lamas, que na ocasião também o incorporou ao cardápio. Presente como prato comercial em outros estabelecimentos até hoje, é muito conhecido de quem almoça na rua todas as semanas. É uma comida informal que se adequa ao jeito leve de ser do carioca.
INGREDIENTES (4 pessoas)
4 bifes de contrafilé (cerca de 200 g cada)
4 colheres (sopa) de manteiga sem sal
8 dentes de alho cortados em lâminas
Sal e pimenta-do-reino moída na hora
FAROFA 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal
1 cebola pequena picada
1 xícara de farinha de mandioca crua
3 ovos batidos
Salsa e cebolinha picados
Sal e pimenta-do-reino moída na hora
BATATAS PORTUGUESAS
2 batatas grande cortadas em rodelas de 1/2 cm
1 pimentão cortado em tiras
Endro (em sementes)
Sal e pimenta-do-reino
Óleo para fritar
PREPARO
Prepare a farofa: em uma frigideira aqueça a manteiga em fogo alto. Junte a cebola e deixe até ficar transparente. Adicione os ovos; espere endurecer um pouco e desfaça-os com uma colher. Coloque a farinha e cozinhe por 3 minutos. Adicione a salsa e a cebolinha. Tempere com o sal e a pimenta.
Prepara a batata: aqueça o óleo em uma frigideira e frite as rodelas de batata até dourarem. Retire e deixe secar em papel toalha. Coloque o pimentão e frite um pouco. Retire e misture com a batata. Tempere e salpique endro à gosto.
Prepare os filés: Em uma panela pesada (de preferência de ferro), aqueça a manteiga. Tempere os filés com o sal e a pimenta e grelhe por 4 minutos de cada lado, até chegar “ao ponto”. Aqueça manteiga em outra panela e coloque o alho por 1 minuto.
Regue os filés com o alho e sirva acompanhado da farofa e das batatas.
Dica: você pode incrementar sua farofa com bacon, azeitonas, pimentão verde picado, etc.

A COZINHA DO LITORAL NORDESTINO

A culinária nordestina é um mix da cozinha dos colonizadores portugueses com suas técnicas aliada a pimenta e o azeite de dendê dos africanos junto com a mandioca e o milho do indígena, formando assim a culinária nordestina No litoral é muito utilizado os peixes, principalmente o robalo, a tainha e o cação, assim como também utiliza-se muito os frutos do mar, preferencialmente os crustáceos no qual destacamos lagosta e o caranguejo.
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CULINÁRIA NORDESTINA UM SHOW DE SABORES

           A culinária nordestina tem um gosto muito forte,bem temperada e muito diversificada. As características dessa culinária maravilhosa, que mistura tanto as belezas do litoral como a seca do serrado. A culinária nordestina se divide em duas partes; do litoral a base de peixes e frutos do mar e no sertão marcada pela presença da farinha de mandioca e carnes de boi, inclusive esta é uma preferencia de todos os estados.

domingo, 8 de dezembro de 2013

VAMOS TEMPERAR ESTE BLOG

Olá grupo! Estamos começando aqui um lugar para construção de nossos conhecimentos, experiencias e saberes.
Vamos  temperar este blog com bastante amor, carinho e solidariedade.
Contamos com sua ajuda!